[LIVRO] Por que a série de livros “Antiprincesas” é tão importante?
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Não citar a autoria é retirar o protagonismo feminino
Muitas vezes, quando ilustramos um post num blog ou em uma página no facebook que administramos, acabamos não citando a autora da arte ou quando citamos uma frase e/ou reflexão, não mencionamos de quem ela veio.
Para postar, inicialmente, quer dizer que aquele trabalho conseguiu refletir algo que pensamos, militamos e/ou admiramos. Ou seja, todo o trabalho que aquela mulher teve para criar aquilo, foi, de certa forma, reconhecido.
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Filmes assistidos em fevereiro (2016)
Na mesma vibe da postagem anterior, este post não tem a pretensão de ser uma crítica ou resenha dos filmes que assisti durante o mês de fevereiro, mas apenas uma lista que talvez contenha uma ou outra recomendação.
Filmes assistidos em Janeiro (2016)
Este post não tem a pretensão de ser uma crítica ou resenha dos filmes que assisti durante o mês de janeiro, mas apenas uma lista que talvez contenha uma ou outra recomendação.
Resenha: livro não conheço ninguém que não seja artista #LeiaMaisMulheres
Comprei esse livro na Feira Plana sem nunca ter ouvido falar dele ou das autoras. Queria apenas comprar um livro escrito por mulheres. Queria experimentar aquela sensação meio doida de comprar algo sem ter muita certeza se ia gostar, mas sabendo que deveria me arriscar. Tipo andar no escuro, tateando.
Sagrado Sopro [Raquel Almeida]
Há muito tempo não lia um livro de poemas ou poesias. Não por falta de vontade, claro. Porém, ultimamente só tenho lido poemas / poesias quando lançadas nos muros e postes da cidade ou coladas em algum mural de uma rede social. Mas semana passada ganhei um presente muito especial, que foi este livro da poetisa, escritora e arte-educadora Raquel Almeida.
Sobre meu primeiro desencontro com H. P Lovecraft
Quando escrevi meu primeiro e único post sobre o Lovecraft, eu ainda estava na fase de me preocupar somente em achar todos os livros dele que foram lançados aqui no Brasil, além de assistir diversos filmes inspirados em sua obra e que geralmente eram do gênero Trash (o que eu, particularmente, curto apesar de alguns apelarem).
Eu havia me apaixonado pelo autor e o fato dele ter sido um dos percursores da Ficção Científica de Horror só serviu para tornar a admiração por ele ainda mais forte. No entanto, apesar de ter lido bastante coisa sobre a vida pessoal dele, tudo o que li se limitava a questões familiares, suas patologias e manias, além de fatos que comprovavam o quão ele era excepcional e autodidata desde criança. Nada do que li remetia diretamente ao lado sombrio do autor. Lado este que não estava ligado a nenhum planeta distante ou cultura alienígena desconhecida. O lado sombrio do H.P Lovecraft era humano.
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O que Guerreiras Mágicas de Rayearth tem de tão sensacional?
Para mulheres que, como eu, gostam de ler Mangás e HQ’s, quando nos deparamos diante de uma leitura com a qual nos identificamos não só pelo enredo e construção das personagens, mas também pelo fato de que, pasmem, há mulheres como protagonistas, é um momento único. Leia Mais…
20 anos de Promotoras Legais Populares
Todos os anos uma nova turma de Promotoras legais Populares se forma. Mulheres com vivências, essências e sonhos diferentes. Mulheres com corpos, cabelos e cabeças únicas. Mulheres.
Algumas já chegam aqui com uma noção de militância feminista e do que é o feminismo; algumas já são militantes de longa data e outras chegaram ali abertas para aprender sobre isso tudo.
Lembro de quando fui aluna do curso de formação de Promotoras Legais Populares. Cada sábado era uma vivencia única e ainda que eu já fosse aluna do Curso de Direito, aprendi ali coisas que nunca aprendi na Faculdade e nem estou aprendendo na Pós tanto relacionadas ao Direito como relacionadas às vivências humanas. Fiz amizades com mulheres maravilhosas que carrego no coração até hoje e que, na medida do possível, mantenho contato ou, no mínimo, as vejo nas militâncias da vida ou dando entrevista sobre Direitos da Mulher em algum canal.
Tive aula com pessoas que me fizeram crescer como cidadã, convivi com a Amelinha, que admiro por demais da conta, e participei mais ativamente da União de Mulheres de São Paulo.
Saí de lá com muitas saudades: das aulas, do bate-papo no lanche, dos abraços, dos depoimentos das meninas. Enfim, o curso é algo que levarei pra vida toda e que sempre apoiarei como puder.
Este ano, o Curso das Promotoras Legais Populares completa 20 anos. 20 anos! Fico imaginando quantas mulheres não tiveram suas vidas tocadas por ele direta, sendo uma PLP, ou indiretamente, sendo ajudada por uma PLP. Não dá pra resumir em palavras o quanto acho este curso importante para as mulheres e o quanto me orgulho de ter feito parte dele.
Para quem não sabe, a idéia do curso surgiu em 1992, num seminário promovido pelo CLADEM:
Em maio de 1992, a União de Mulheres de São Paulo participou de um seminário sobre os direitos da mulher promovido pelo CLADEM — Comitê Latino Americano de Defesa dos Direitos da Mulher. Nessa ocasião, pela primeira vez ouvimos falar dos cursos de “capacitação legal” das mulheres. Estes cursos já vinham se desenvolvendo há pelo menos uma década em alguns países da América Latina, como Peru, Argentina e Chile.
Gostamos da proposta. Isto porque nós, militantes do movimento de mulheres, já tínhamos participado das lutas por conquistas de leis, particularmente no processo constituinte. Chegava, então, o momento de promover o conhecimento das leis e dos mecanismos jurídicos possíveis de acessar e viabilizar.
Ouvindo os relatos de advogadas e ativistas que administravam estes cursos, vimos ser possível capacitar as mulheres para a defesa dos seus direitos a partir do seu cotidiano e da sua comunidade. O Grupo THÊMIS (RS), que também participou do Seminário, foi o primeiro a concretizar essa idéia no Brasil, em Porto Alegre. Em São Paulo começou em 1994, com um primeiro seminário denominado “Introdução ao Curso de Promotoras Legais Populares”, com 35 lideranças populares.
Felizmente encontramos o pleno apoio do IBAP, que por sua vez mobilizou o Movimento do Ministério Público Democrático e a Associação dos Juízes Para a Democracia.
Em 2004 realizamos o 10º Curso e chegamos a 2.000 Promotoras Legais Populares no Estado de São Paulo, celebrando os 10 anos da implementação do Projeto no Estado do São Paulo.”(fonte)
Este ano, pretendemos fazer uma comemoração especial para os 20 anos do Curso e estamos montando vários projetos para arrecadar fundos. Um deles é o Kit Ecobag Visiona + Par de Brincos:
Montamos este Kit em parceria com a Banda Eletrônica Feminista Visiona para arrecadar fundos para a Formatura do 20º Curso de Promotoras Legais Populares que é realizado pela União de Mulheres de São Paulo.
Do dinheiro arrecadado com o Kit, vamos descontar apenas o custo do material, todo o resto será doado para a Formatura. Esperamos que muita gente abrace a causa e ainda curta o seu lindo kit!
[+] Link para compra na Lojinha virtual
[+] Conheça um pouco da banda:
Por que você milita?
Um dia desses fui reencontrar umas amigas no bar. Uma delas, não via há anos, eu acho. Conversamos sobre diversas coisas, bebemos e comemos, claro. Em uma dessas conversas, entramos em um dos assuntos que mais me atiçam: Violência contra Mulher. Leia Mais…
Motivos para ler Universo Desconstruído: Ficção Científica Feminista
Muitas pessoas, num primeiro momento, poderiam estranhar a proposta do livro Universo Desconstruído de trazer um novo gênero literário às nossas prateleiras brasileiras ou e-readers: A Ficção Científica Feminista.
A primeira reação geralmente é questionar a necessidade deste sub-gênero da Ficção Científica; a segunda reação, não menos equivocada, é subestimá-lo. Leia Mais…
A quem pertence o espaço público?
A quem pertence o espaço público? Digo, quem, necessariamente, pode ocupá-lo; usufruí-lo?
Em sua ingenuidade, você poderia simplesmente achar a pergunta retórica. Afinal, o espaço publico é PÚBLICO. Ou seja, é de todas(os) nós. E eu, talvez, se não me despisse de meus privilégios, diria que você tem razão. Mas isso seria uma utopia, pois sabemos que o espaço público tem dono. Leia Mais…
Retratos do Brasil: como os homens percebem a violência contra a mulher
Realizada em agosto e setembro de 2013, a pesquisa teve consultoria do Instituto Noos, uma organização que atua em grupos de reflexão com homens agressores. Além de conseguir respostas diretas, também encontrou as contradições que nós vivemos.
- 41% dos brasileiros (homens e mulheres) conhecem ao menos um homem que foi violento com sua parceira (atual ou ex).
- Apenas 16% dos homens admite ter tido atitudes violentas – isso representa cerca de 8,8 milhões de homens.
- Ao conhecerem a lista de atitudes entendidas como violência doméstica, 56% dos entrevistados admitiram ter praticado violência contra suas parceiras.
- Xingar, humilhar em público e obrigar a mulher a relações sexuais quando ela não quer são atitudes vistas como naturais num relacionamento pelos homens.
- Apenas 35% dos homens acha que a mulher deve procurar a Delegacia da Mulher quando ele a impede de sair de casa.
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